Cirurgia de Bolsonaro para retirada de bolsa de colostomia é adiada

A cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi adiada, informou o Hospital Albert Einstein nesta sexta-feira (23). Inicialmente, a operação estava prevista para 12 de dezembro, dois dias após a diplomação do presidente eleito.

A constatação de uma inflamação e de aderência no intestino, porém, fez com que a equipe médica postergasse o procedimento para pelo menos o início do ano que vem.

Bolsonaro passou por exames pré-operatórios no centro médico da Zona Sul de São Paulo nesta manhã. Segundo boletim médico divulgado pelo hospital, o presidente eleito “encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais”.

“A equipe decidiu em reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal”, diz o comunicado. Em janeiro, o presidente eleito voltará ao hospital para mais exames antes da cirurgia.

Ele fez tomografia e exame de sangue, além de se consultar com um gastroenterologista e com um cardiologista.

Ataque e cirurgias
Bolsonaro ficou 23 dias internado na capital paulista, em setembro, após levar uma facada no abdômen durante ato de campanha em Minas Gerais e passar por uma cirurgia em Juiz de Fora.

Dias depois, após ser transferido para o Einstein, ele teve uma obstrução no intestino e foi submetido a uma segunda cirurgia.

O novo procedimento, considerado mais simples que os anteriores, será o terceiro desde que sofreu o atentado a faca.

O Presidente eleito passou por exames que indicaram ‘inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais’. Novos exames serão feitos em janeiro.



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