O candidato à presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi retirado às pressas de um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), depois de ser esfaqueado. A informação foi confirmada por um de seus filhos, Flávio Bolsonaro, e pela Polícia Militar mineira.Um suspeito foi preso.
Segundo seu filho, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o presidenciável “sofreu um atentado” com “uma estocada com faca na região do abdômen”, e passa bem. De acordo com o parlamentar, o ferimento “foi apenas superficial”.
“Peço que intensifiquem as orações por nós!”, escreveu, em postagem no Twitter.
A Polícia Militar de Juiz de Fora também confirmou o esfaqueamento, que aconteceu na rua Halfeld, no centro da cidade. A corporação disse que um homem suspeito do crime foi preso em flagrante e levado para a superintendência da Polícia Federal na cidade mineira para prestar esclarecimentos.
A delegacia da Polícia Federal em MG confirmou, por telefone, que o suspeito está preso no local. Segundo a PF, o homem ainda não foi identificado porque, no momento em que foi detido, ele estava sem os documentos. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito ainda não prestou depoimento.
Em imagens divulgadas em redes sociais, o deputado federal aparece sendo carregado por outros homens. Depois de ser tocado pelo objeto, enquanto está no meio de apoiadores, Bolsonaro faz expressão de dor.
Pelo Twitter, outro filho do presidenciável, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disse que recebeu informações “preliminares” e disse que, neste tipo de situação sempre há muita notícia desencontrada.
“Mas chegou a mim que Jair Bolsonaro foi esfaqueado num evento em MG, mas está fora de risco de morte”, escreveu.
O superintendente de Investigação e Polícia Judiciária da polícia Civil de Minas Gerais, Carlos Capristrano, disse que os policiais tiveram dificuldade em retirar o suspeito do crime do local porque apoiadores de Bolsonaro tentavam agredí-lo.
“A informação que obtive do local é que a polícia teve dificuldades em tirar o suspeito da área porque muitos apoiadores queriam linchar o rapaz”, afirmou o delegado.
Mais cedo, o próprio deputado federal falou sobre o seu “aparato de segurança”. “Todos que estão comigo são da Polícia Federal e são voluntários. Até vocês que não integram ou nunca integraram forças de segurança, como civis, colaboram nesse momento porque os senhores querem em grande parte ver mudar o nosso Brasil”, declarou, a apoiadores.