Ficar solteiro pode reduzir o tempo de vida, revela estudo

Atualmente, uma pessoa pode passar o dia inteiro sem contato físico e nem perceber. Mergulhar no mundo virtual é até divertido, mas a ausência de uma vida social, de verdade, pode ser muito prejudicial para a saúde física e psíquica.

Pesquisadores da Universidade Brigham Young, em Utah, passaram quase 35 anos estudando como a solidão pode afetar a expectativa de vida. Os resultados são surpreendentes! Para você ter noção, o efeito é comparado ao excesso de peso. Ou seja, é tão prejudicial quanto a obesidade.

Um estudo com cerca de 3 milhões de participantes mostrou que, em média, a solidão, o isolamento e viver só podem aumentar o risco de morte prematura em cerca de 30%. Tudo piora quando o isolamento não é uma escolha própria. Acontece que a solidão pode elevar os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.

E sabe o que isso significa? Maiores chances de derrame e ataque cardíaco. E tem mais: o efeito da solidão na longevidade mostrou ser quase tão forte quanto o de viver na extrema pobreza. Já pensou que triste? A consequência é ainda pior em pessoas com menos de 65 anos, isso independentemente do sexo ou da localização geográfica.

A cada dia, mais e mais pessoas passam a morar sozinhas e se isolam dos amigos e parentes. Quando não é um escolha pessoal, é porque são socialmente excluídas. Se, por um lado, a falta de socialização é ruim, por outro, buscar novas amizades potencializa a alegria e os hormônios do bem.

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